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Neste 34º ciclo, voltamos aos EUA, o berço das inovações cervejeiras e fomos atrás de um estilo que não é tão novo assim, a história dele começa em meados de 1600 e usa um ingrediente muito comum na América do Norte, a abóbora.
Pois é cervejeiro, esse ciclo trazemos a Pumpkin Ale.

 

A história da Pumpkin Ale é datada de meados de 1600, e não começa porque os colonos norte-americanos amavam abóbora, não. Ela começa porque as abóboras e cabaças eram encontradas em abundância, em uma terra onde ainda não havia trigo e cevada suficientes para manter o estilo de vida que os colonos europeus tinham no velho mundo.

Na falta de trigo e cevada e em busca de fazer uma ale para beber, os colonos descobriram que abóboras junto com outros ingredientes como melado de cana, farelo de trigo, além de milho produziam o açúcar fermentável necessário para fazer cerveja. Como diz o provérbio português, “quem não tem tu, vai tu mesmo” e assim começou a tradição de fazer cervejas de abóbora na época das colheitas.
Com o passar do tempo e com a chegada de melhores ingredientes para fabricação de cerveja, as cervejas de abóbora desapareceram da mesa dos colonos norte-americanos.

E elas voltaram a aparecer em cena quando o movimento de cerveja artesanal americano tomou força. Em 1985, Bill Owens, dono da cervejaria Buffalo Bill de Hayward, Califórnia ao cruzar com uma receita de cerveja de abóbora que o presidente George Washington fazia, sim o presidente americano era cervejeiro caseiro, resolveu dar uma pegada mais moderna ao estilo – assou as abóboras junto com especiarias no forno de pizza e as adicionou em uma receita base de amber ale.

E assim surgiu a versão moderna da Pumpkin Ale que encontramos por aí.